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Mari Rodrigues

Os balanços que fazemos do ano que passou

ECOA

28/12/2019 05h00

2019 foi um ano muito ambíguo. Aconteceram coisas muito boas e coisas muito ruins. Nesta época de balanço, que sempre fazemos, das ações que cumprimos das nossas metas estipuladas ainda no final do ano anterior e das ações que surgiram no meio do caminho e que de alguma forma mudaram nossa vida, sempre é bom fazermos uma autocrítica do que aconteceu.

Uma coisa que tenho pensado bastante neste final de ano e que devo desenvolver ao longo de 2020 é sobre o critério com o qual mantenho as minhas relações interpessoais. Às vezes nos sentimos tão otimistas (ou tão carentes) que desligamos alguns filtros na hora de definir quem deve e que não deve compartilhar certos momentos conosco. E esta foi uma das lições que aprendi este ano: ter um critério mais apurado significa ter mais segurança e menos surpresas desagradáveis com as pessoas.

Outra coisa importante também foi aproveitar as oportunidades que surgiram. Ainda que não fizessem parte dos nossos planos de vida traçados no final do ano anterior, foram surpresas boas que trouxeram elevação e possibilidades de realizar novos sonhos, ou simplesmente as de ajeitar nossas vidas reviradas. E aqui vem mais uma lição: em caminhos inesperados surgem oportunidades incríveis.

Ser mais incisiva nas colocações foi de alguma forma importante para me colocar no mundo. E ainda que não agrade a todo mundo, nossas visões de alguma forma fazem uma diferença, e aqui fica mais um ensinamento aprendido: nem sempre vão gostar do que você fala ou do que você pensa, mas ainda assim, se isto fizer a diferença na vida de pelo menos uma pessoa, é válido exteriorizar.

28Tenho uma lista de pessoas que foram extremamente importantes neste ano para o sucesso nos caminhos que segui. Seria impossível listá-las todas aqui, então para cada uma delas que estiver lendo este texto, meu muito obrigada! Espero que continuemos em boa sintonia em 2020!

Sobre a autora

Estudante de Letras, Mari Rodrigues participa da Frente de Diversidade Sexual e de Gênero da USP. É apaixonada por comida do norte e por reciprocidade nas relações. Ainda está decidindo o que vai fazer com sua vida.

Sobre o blog

Falar de si e falar de um mundo melhor. Como as experiências pessoais de uma pessoa que já enfrentou tanto por ser quem é podem contribuir para que o mundo seja mais diverso e inclusivo?