Topo

Mari Rodrigues

As amizades que construímos no caminho

ECOA

22/02/2020 04h00

Nesta semana, muita da minha correria foi para fazer ações do coletivo que ajudei a formar e a consolidar. E nada disso seria possível sem as pessoas que se dispuseram a ajudar a fazer as ações e a divulgar o nome do movimento. É em homenagem a essa galera do bem que eu escrevo hoje.

Em nosso caminho, podemos nos sentir extremamente sós nas nossas lutas, e parecerá difícil encontrar pessoas com interesses comuns. Mas isso é possível. Com um empurrãozinho aqui e acolá, consegue-se gente engajada e interessada em construir o movimento. A gente se abre a novas formas de fazer as coisas e de pensar o mundo.

Quando lidamos com a questão da diversidade, algumas divergências existem, claro, mas não são aquelas que inviabilizam o debate, como é comum acontecer em movimentos não tão homogêneos assim. Talvez por estarmos numa situação em que parece que entender o outro é entender a nós mesmos, haja mais acordos que desacordos.

Nem só disso vivemos, e é claro que várias dessas pessoas viram amigas com quem se pode contar sempre, e é esse o lado bom de tudo. Porque movimento também pode ser apoio e também pode ser acolhimento.

Sobre a autora

Estudante de Letras, Mari Rodrigues participa da Frente de Diversidade Sexual e de Gênero da USP. É apaixonada por comida do norte e por reciprocidade nas relações. Ainda está decidindo o que vai fazer com sua vida.

Sobre o blog

Falar de si e falar de um mundo melhor. Como as experiências pessoais de uma pessoa que já enfrentou tanto por ser quem é podem contribuir para que o mundo seja mais diverso e inclusivo?